segunda-feira, agosto 09, 2010

Um dia voltaremos a ver-nos, Princesinho...

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Um dia voltaremos a ver-nos, Princesinho...

Perder um amigo é sempre doloroso, mas quando este faz parte da nossa vida, partilhando alegrias e tristezas e vivendo sob o mesmo tecto, é algo que toca no fundo da alma e não se encontram palavras para exprimir o que se sente nestes momentos.

O Princesinho, que decidiu entrar em casa e permanecer, mesmo quando a sua saúde lhe permitia passar as noites fora, foi sempre um companheiro exemplar, de uma doçura inexcedível, mas sempre mantendo o seu lado selvagem e independente de quem sabe lutar de igual e ser autónomo quando é preciso.

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A última foto do Princesinho, sábado dia 7

Há muito que sabiamos que a saúde do Princesinho era frágil, devido à leucemia e SIDA, e que a sua vida estava em premanente risco, mas, apesar dos sobressaltos, sempre fora possível encontrar uma solução.

Infelizmente, as vulnerabilidades do fraco sistema imunitário do Princesinho acabaram por permitir que os problemas se avolumassem e, não obstante o tratamento com soro, anti-biótico, anti-inflamatório, suplemento vitamínico e auxiliares à digestão, que se prolongaram por semanas, não permitiram resistir a um cada vez maior enfraquecimento que derrotou as suas defesas.

Um dia voltaremos a ver-nos, Princesinho...

2 comentários:

Paulo Lopes disse...

Vim aqui parar através do facebook, uma vez que temos uma amiga comum a Teresa Silvério. Este post tocou-me porque descobri recentemente, mas ainda a tempo, como é possível ter-se um amigo de quatro patas. Há cerca de nove anos ofereceram-me um gato que hoje ocupa lugar privilegiado e bem merecido no conjunto da família a quem diariamente transmite muitas alegrias. Quem diria, um gato... e são todos assim desde que adoptem companhia humana. Lamento a morte do princesinho.

Abraço.

Nuno Cabeçadas disse...

Obrigado, Paulo. O Princesinho era novito e esteve comigo apenas alguns meses, mas ficará para sempre no meu coração. Nunca foi 100% doméstico, pq tinha a liberdade de sair qd queria, e se ficou comigo foi por opção, nunca por obrigação, o que dá maior valor à ligação entre os dois.
Um abraço