Por um preço pouco superior ao de um simples "walkie-talkie", adquirimos recentemente no Ebay um rádio VHF por 60 euros, valor este já com envio a partir de Hong Kong e seguro, mas sem incluir eventuais direitos alfandegários.
Com uma potência de 2.5 W e seleção de frequencias por teclado, este modelo possui 15 memórias, capacidade de scanning e é fornecido com duas baterias recarregáveis e o respectivo carregador, para além dos laços e clips de fixação habituais.
Os modelos deste fabricante são capazes de operar em frequências entre os 130 e os 170 MHz ou na gama dos 300-400 Mhz, destinando-se a comunicar em VHF ou UHF.
Lamentavelmente, a qualidade de tradução do manual para inglês, a única para além do original em chinês, é de muito má qualidade, com frases completamente imperceptíveis alternando com erros clamorosos próprios de uma tradução automática sem revisão, o que obriga a várias experiências para configurar correctamente o equipamento.
Este tipo de rádio obriga, para ser utilizado legalmente, a uma licença a ser obtida junto da ANACOM ou, em alternativa, ficará restringido a situações em que exista um acordo de colaboração com entidades autorizadas a operar nas frequências de VHF, como é o caso das corporações de Bombeiros.
Dado que o nosso objectivo é o de o utilizar exclusivamente em cooperação com entidades autorizadas, as quais devem fornecer uma credencial com a devida permissão, a questão da licença fica, pelo menos para já e enquanto decorre um período de testes, adiada.
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2 comentários:
E este rádio substitui a instalação de um radio CB fixo numa viatura?
Este tipo de rádios tem um alcance mais limitado e é incompatível com os utilizadores de AM ou FM.
Tem a vantagem de substituir outros modelos portáteis, podendo facilitar a ligação entre elementos da mesma equipa, e ser compatível com os equipamentos utilizados em emergências pelos bombeiros e polícia.
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