Hoje, dia 15 de Maio, dá-se início à "Fase Bravo" com o aumento de meios alocados ao dispositivo de prevenção e combate aos incêndios florestais.
Apesar dos anúncios efectuados, o dispositivo não terá os recursos necessários, sobretudo no respeitante aos meios da Guarda Nacional Republicana, este ano responsável pela rede de postos de vigía, os quais estão abaixo do previsto dada a pouca motivação dos militares na reserva, dos quais pouco aderiram ao projecto.
Igualmente os meios aéreos serão inicialmente apenas dois helicópteros, estando previsto um aumento gradual de meios que, em virtude de diversos atrasos, como o concurso para o aluguer de meios pesados, poderão comprometer os planos do Governo.
Também as acções de prevenção foram adiadas para os meses mais quentes, algo que surge como inexplicável dada a necessidade de intervir em numerosas zonas de risco, não obstante o Ministério da Agricultura afirmar que nunca houve tantos trabalhos de silvicultura preventiva como este ano.
Em contrapartida, o efectivo no início desta fase será superior ao do ano anterior, contando com um total de quase 3.000 elementos, mas a forma como esta contabilidade é feita pode induzir em erro, bastando para tal incorporar efectivos que já em anos anteriores estavam disponíveis, mas não enquadrados no dispositivo de combate aos incêndios.
Cada uma destas áreas de intervenção, bem como outras, como o recuros a fogos tácticos, serão analizadas individualmente e com maior pormenor durante o desenrolar desta Fase e com base nos dados concretos que forem sendo disponibilizados.
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