sábado, maio 19, 2007

Primeiros incêndios do ano ocorreram no Algarve


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Imagem aérea de um incendio florestal

Na passada quinta-feira, dia em que se verificaram temperaturas altas na ordem dos 30º, ocorreram no Algarve os primeiros dois fogos florestais do ano.

Cerca de meia centena de efectivos, com o apoio de um helicóptero, combateram as chamas que lavraram nos concelhos de Lagos e de Silves.

No Funchal, freguesia da Luz, no concelho de Lagos, um fogo começou perto das 13:00, numa área de mato e veio a ser combatido por 26 elementos dos Voluntários de Lagos e das corporações vizinhas de Vila do Bispo e de Aljezur, apoiados por sete veículos.

Este incêndio, de causas ainda desconhecidas, consumiu cerca de um hectare de mato e foi dado como extinto pelas 14:00.

Pelas 15:00 deflagrou outro incêndio na Quinta da Pomona, no Enxerim, à entrada da cidade de Silves, que consumiu pasto, mato e algumas oliveiras.

O incêndio foi combatido por uma vintena de bombeiros das corporações de Silves, São Bartolomeu de Messines e Lagoa, apoiados por seis viaturas, tendo ainda sido accionado o helicóptero da Protecção Civil, baseado em Loulé, e uma equipa do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) da Guarda Nacional Republicana.

Numa zona de declive acentuado, o incêndio consumiu cerca de um hectare de mato e demorou duas horas até ser extinto.

Com temperaturas altas a manterem-se nos próximos dias, o risco de incêndio vai permanecer elevado, sobretudo nas zonas onde existe maior secura dos solos e em áreas que não foram limpas e onde se acumulam matérias combustíveis.

Este foi um primeiro alerta, em antecipação de um Verão que, segundo as previsões meteorológicas vai ser anormalmente quente, após um ano em que os trabalhos de prevenção pecaram por escassos e ainda falta um importante conjunto de meios para que o dispositivo previsto pelo Governo esteja completo.

Entretanto, espera-se pela confirmação da chegada dos meios aéreos previstos ou a contratar, os quais serão decisivos para que as tácticas baseadas numa primeira intervenção rápida possam ter exito, compensando assim um conjunto de fraquezas que decorrem da desertificação e do envelhecimento da população residente no Interior, das quais depende, em grande parte, a capacidade de recrutamento das corporações de bombeiros.

1 comentário:

Isabel Magalhães disse...

Têm uma surpresa no

www.oeiraslocal.blogspot.com

Apareçam. :)))



Deixo um abraço.
I.