quinta-feira, junho 28, 2007

Portugal já tem "site" de segurança "on-line"


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A navegação dos mais novos deve ser acompanhada

Foi disponibilizado, a partir de hoje, um "site" português especializado em segurança "on-line" e que permite a denúncia de conteúdos ilegais que constituam crimes públicos, como o incitamento à violência, a descriminação racial ou a pedofilia.

Com o "LinhaAlerta.internetsegura.pt", Portugal é o 22º de entre os 27 países membros da União Europeia (UE) a implementar esta medida de segurança que se destina a "iniciar e facilitar a investigação criminal, melhorar o tempo de reacção das autoridades, assim como encurtar as distâncias a nível europeu".

Não obstante os apoios e a comparticipação da UE, só agora Portugal inaugurou este "site" que já existe em países espalhados por todo o mundo, como a Austrália, o Brasil, o Canadá, a Coreia do Sul, a Islândia, o Japão, Taiwan ou os Estados Unidos.

Esta medida foi apresentada no dia da "Internet Segura", ou "Safer Internet Plus", que mencionamos, e inclui uma "hotline" para denúncias que será atendida por operadores especializados, que efectuarão a triagem dos contactos, averiguando se o conteúdo é efectivamente ilegal e determinando a sua origem, procedendo ao encaminhamento para as autoridades nacionais do país onde esteja localizado o "site".

Até hoje, a experiência que temos tem sido francamente negativa, dado que os casos que reportamos ao prestador de serviço e à própria
Polícia Judiciária, na sequência da recepção de mensagens de "spam" com ligações para "sites" cujos conteúdos configuram diversos crimes graves, nunca mereceram qualquer resposta, não obstante incluirem todos os detalhes como os cabeçalhos de mensagens e as verificações de endereços de origem feitas através de dois métodos diferentes que se validaram mutuamente.

Espera-se que o acompanhamento deste tipo de denúncias evolua, em termos de celeridade de processamento e de actuação no terreno e que, aos denunciantes seja dado um mínimo de "feedback", sem entrar, obviamente, em detalhes que comprometam a investigação, sem o que os utilizadores terão pouca propensão para contactar as autoridades.

Também aconselhamos os nossos leitores, sobretudo aqueles que têm a seu cargo crianças a adolescentes, quer um acompanhamento atento da navegação que estes façam na Internet, quer a análise dos "sites" visitados através do histórico mantido pelo "software", o qual pode ser reforçado pela instalação de programas que visem aumentar a segurança e limitar o acesso a "sites" cujo conteúdo é conhecido como prejudicial ou ilegal.

A segurança na rede é um dever de cidadania e a implementação de medidas preventivas, através de restrições a nível de "software" ou reactivas, como através da denúncia, é absolutamente necessária para manter a navegação tão segura quanto possível.

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