segunda-feira, agosto 27, 2007

Canadair e equipa portugueses já estão a caminho da Grécia


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Um Canadair francês em acção

A resposta portuguesa ao pedido das autoridades gregas no sentido de enviar meios de combate aos incêndios florestais que assolam aquele país mediterrânico foi o envio de um Canadair, que já está a caminho de Atenas.

Os meios enviados pela Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), para além do aerotanque, incluem uma equipa de coordenação, composta por um perito em combate a incêndios florestais do Comando Nacional de Operações de Socorro e por um oficial de ligação do Gabinete de Relações Internacionais, para além dos dois pilotos e dois mecânicos da tripulação.

A equipa seguiu pelas 14:30 para a Grécia, e poucas horas depois, pelas 17:55, o Canadair partiu do Centro de Meios Aéreos de Seia com destino à Base Aérea de Elefsis, a cerca de 18 quilómetros de Atenas, ficando durante três dias à disposição das autoridades gregas.

Em Junho passado, Portugal já enviara um Canadair para a Grécia, e no mês seguinte outro seguiu para o Chipre, sendo que este já não chegou a operar devido à situação ter ficado entretanto controlada.

Para além de Portugal, outros países europeus acederam a enviar ajuda para a Grécia, incluindo-se nestes diversos Canadair, quatro franceses, dois italianos, dois espanhóis, a que acrescem seis hidroaviões especializados sérvios.

Em termos de helicópteros, três são provenientes da Alemanha, dois da Suíça, um da Noruega, três da Holanda, um da Roménia e outro da Eslovénia.

Par além dos meios aéreos, a França enviou ainda uma unidade composta por 65 bombeiros, especializados no combate aos incêndios na ilha da Córsega, e o Chipre contribuiu com 60 bombeiros e seis camiões-cisterna.

A gravidade da situação vivida da Grécia é demonstrativa do impacto das condições climáticas, bem como da absoluta necessidade de uma aposta decisiva na prevenção, no ordenamento e em políticas de desenvolvimento regional sustentáveis, e reforça a ideia de que, perante uma vaga de incêndios desta dimensão, não há meios de combate suficientes.

A situação na Grécia, bem como noutros países do Sul da Europa onde este anos se verificaram incêndios florestais de extrema gravidade, deve ser acompanhada com atenção, seja por óbvias razões de solidariedade, seja como forma de aprender com a experiência e, porventura, com os erros cometidos, de modo a que estes não se repitam.

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