Ambulância dos Bombeiros de Vidago
Com o encerramento ou a redução de horários de centros de saúde, tem-se vindo a assistir ao posicionamento de ambulâncias nos locais onde estes funcionavam ou durante o período de encerramento, quando se verifique, por exemplo, o fecho noturno.
Estas ambulâncias, que podem pertencer ao Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou, em maior número, aos bombeiros, ficam, normalmente imobilizadas, numa missão que alguns pretendem que minimize o impacto da perda de um serviço de atendimento.
Obviamente, substituir um serviço e uma estrutura de atendimento por uma ambulância, por muito bem equipada que esteja e por muito qualificada que seja a tripulação é algo que, para nós, não faz qualquer sentido, podendo resultar não numa solução parcial, mas num duplo prejuizo, quando à perda da unidade de saúde se adiciona a de um meio de socorro que fica impossibilitado de cumprir a sua missão.
O encerramento de unidades de saúde, por outro lado, aumenta substancialmente o número de quilómetros a percorrer não apenas em missões de socorro, mas também em transportes, os quais acabam por ser cada vez mais morosos e empenham um maior número de recursos que, assim, ficam indisponíveis para outro tipo de missões.
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