Com a vulgarização dos telemóveis de 3ª geração e de programas que permitem a sua ligação a sistemas informáticos, torna-se algo incompreensível que as centrais e equipamentos de entidades responsáveis pelo socorro não implementem um conjunto de funcionalidades que em muito contribuiriam para um atendimento mais eficaz.
A possibilidade de transmitir vídeo em situações de emergência, aliando a imagem em tempo real à descrição, bem como a de um interlocutor qualificado exemplificar, por exemplo, uma manobra de reanimação a ser aplicada remotamente, estão hoje ao alcance dos actuais meios tecnológicos, os quais podem ser obtidos com verbas cada vez mais reduzidas.
Também para quem presta assistência, a possibilidade de estar em contacto vídeo com um especialista, confere uma maior segurança, diminui a possibilidade de erro e permite receber instruções precisas, que podem, inclusivé, ajudar a salvar vidas humanas.
Quando se pretende estabelecer novas redes de comunicações integradas, que sirvam de base a forças de segurança e entidades responsáveis pelo socorro, o suporte de vídeo, aliado ao aúdio, é um requesito que consideramos essencial para prestar uma assistência tão rápida e precisa quanto possível.
No passado mencionamos um "software" da Vodafone que pode contribuir para esta solução, sendo que aconselhamos a quem desempenhe missões na área do socorro a obter um telemóvel de 3ª geração, que hoje custam menos de uma centena de euros, e a solicitar a instalação do programa apropriado num computador acessível por quem possa dar um apoio de 2ª linha.
Numa altura em que o isolamento das populações é cada vez maior e o socorro é efectuado, muitas vezes, por equipas isoladas, o recurso a novas tecnologias, actualmente pouco dispendiosas, é algo que deve ser equacionado nos locais onde as redes de comunicações permitam a realização de video-chamadas.
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