sábado, março 22, 2008

Bombeiros da Guarda não têm detectores de matérias perigosas


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Fato de protecção NBQ

Os bombeiros da Guarda alertaram para o facto de não disporem de equipamento necessários para intervir em ocorrências que envolvam substâncias perigosas, tendo já dado conta desta limitação à Autoridade Nacional de Protecção Civil.

Com diversas vias rápidas por onde passam numerosos veículos pesados e atravessado por linhas férreas, o distrito da Guarda apenas dispõe de um antigo explosímetro, cuja fiabilidade é diminuta.

O valor estimado de um equipamento novo é de 4.000 euros, acrescendo a este montante o de uma viatura adequada, adquirida ou adaptada e de fatos de protecção, já que a formação para operar estes meios existe.

Como alternativa, existe a possibilidade de pedir um equipamento às corporações de Coimbra ou de Santa Maria da Feira, mas tal corresponde a uma espera de várias horas, dependendo do local exacto do sinistro, algo que é incompatível com situações de urgência.

Já sugerimos que houvesse reservas de equipamentos mais específicos a nível distrital, sob a dependência dos Centros Distritais de Operações de Socorro, que os disponibilizariam às corporações em caso de necessidade, podendo, inclusivé, dispor do pessoal com a formação específica para os operar.

Atribuir este tipo de equipamentos, que tende a ser pouco utilizado, a corporações específicas não será, pois, o caminho a seguir, excepto em casos onde um parque industrial, um porto ou outra infraestrutura nas proximidades possa justificar uma opção no sentido contrário.

Também já mencionamos a possibilidade de adquirir alguns meios militares, considerados como exedentes, cujo preço e disponibilidade permitem ser considerados uma opção a ter em conta, certos de que este é um investimento que terá que ser realizado a curto prazo, sem o que o risco para o pessoal de socorro e as próprias populações tenderá a aumentar proporcionalmente ao fluxo de tráfego de matérias perigosas.

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