O relatório sobre a queda de um Dromader, ocorrida a 3 de Agosto do ano passado e de que resultou a morte do piloto, foi finalmente disponibilizado pelo Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA).
A principal causa apontada pelo relatório terá sido uma "deficiente técnica de operação", e a desconcentração do piloto, a razão para a queda do avião quando combatia um incêndio florstal em Rexaldia, no concelho de Torres Novas.
Segundo o relatório a aeronave operava a uma altitude "inferior ao recomendado" para o tipo de missão e para as cirunstâncias específicas em que operava, tendo o piloto iniciado uma comunicação com terra, considerada injustificável, que terá contribuido para uma falha de concentração na altura do acidente.
Na altura o Dromader estaria a apenas quatro metros do solo, após uma tentativa falhada de largada de água e deveria ter imediatamente iniciado uma subida para uma altitude de segurança, em vez de interpelar o controle de meios aéreos no sentido de obter informações quanto à sua posição e ao local exacto da descarga.
Esta comunicação, que o GPIAA considerou desnecessária e inoportuna, com a aeronave demasiado perto do solo, dispersou a atenção do piloto, tendo o avião ficado desequilibrado, embatido com a asa direita num pinheiro e caido no solo, sem que fosse possível efectuar atempadamente qualquer manobra de recuperação que evitasse o acidente.
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