quinta-feira, maio 22, 2008

Dissuadir o suicídio - 1ª parte


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Socorro numa tentativa de suicídio

Na sequência de dois textos onde foi abordado a problemática da incidência de suicídios em algumas profissões e num conjunto de circunstâncias, optamos por transcrever, a partir do mesmo livro, algumas recomendações a seguir no caso de ser necessário intervir perante a possibilidade de alguém colocar a sua própria vida em risco.

O primeiro conselho que queremos dar é o de nunca deixar só quem manifeste intenção de se suicidar ou quem se presuma que pode ter essa ideia, sendo imperativo que, caso haja necessidade de abandonar momentaneamente o local, de apenas o fazer após ser substituido.

Também aconselhamos a não optar por frases do tipo "você não quer fazer isso", pois quem está realmente a tentar suicidar-se pode ter, efectivamente, a intenção de por termo à vida e existem palavras ou frases que, mesmo ditas com intenção de minimizar a situação, podem acelerar o desfecho através de um mecanismo de reacção ou de desafio.

Esta última vertente, que por vezes surge nos filmes sob várias designações, é, manifestamente, algo de absurdo com consequências trágicas caso o desafio seja aceite, algo que pode suceder caso haja um quadro depressivo associado.

Convém também apurar, se possível, da existência de um plano concreto e da existência de meios ou condições que permitam a sua execução, factor que revela ser esta será um caso onde o propósito é o de chamar a atenção ou se, efectivamente, o risco de sucídio é real e um desfecho trágico pode suceder a qualquer momento.

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