Uma ambulância dos bombeiros de Alcobaça
Segundo as contas da Liga Portuguesa de Bombeiros (LBP), desde 2003 o gasóleo subiu 98.5% enquanto o valor pago por quilómetro pelo Ministério da Saúde apenas aumento 21.2%, ficando nos 40 cêntimos desde Outubro de 2006.
O custo do combustível está avaliado em perto de 22% do custo do transporte de doentes, mas acrescentando os custos com as viaturas e pessoal, é estimado que cada quilómetro percorrido custe às corporações um valor médio de 70 a 80 cêntimos, do que resulta a asfixia financeira de diversas corporações.
Parte das verbas, que complementa as disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, provêm de diversas formas de angariação de fundos, como rifas, arraiais, donativos e peditórios, os quais não garantem que as quantias necessárias ao transporte de doentes são conseguidas.
Como agravante, muitas corporações operam essencialmente em áreas urbanas, efectuando muitos percursos de pequena distância mas nas difíceis condições de circular dentro de grandes aglomerados em trânsito lento, que por ser abaixo dos 20 quilómetros a partir dos quais são recebidas verbas do ministério, não são pagos pela tutela.
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