terça-feira, junho 17, 2008

Bombeiros revindicam 60 cêntimos por quilómetro de ambulância - 2ª parte


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Uma ambulância dos bombeiros

Apesar dos efeitos que a manutenção do mesmo valor por quilómetro há mais de ano e meio, a LBP assegura que nenhuma ambulância parará como forma de protesto, mas que tal poderá vir a suceder por razões de falta de meios económicos das corporações.

Como forma de protesto serão colocadas faixas vermelhas nas viaturas com a frase "Bombeiros pedem socorro! Contra o aumento dos combustíveis", enquanto algumas corporações equacionam a possibilidade de se abastecer em Espanha.

Após três meses de insistência, uma reunião com a ministra da Saúde está agendada para o dia 25 de Junho, seguindo-se a 30 uma reunião de federações onde serão apresentados e discutidos os resultados do encontro e tomadas medidas caso tal seja necessário.

Dado que a ministra da Saúde já declarou que não pretende aceitar o aumento do valor a pagar por quilómetro, embora admita outras compensações, esta será uma situação complexa, dado que os bombeiros não querem prejudicar as populações fazendo recair sobre estas os custos do transporte de doentes.

Mais grave ainda, a ministra da Saúde garantia não negociar sob pressão, o que, se nos lembrarmos que sem pressão apenas adiou as reuniões com a LBP, leva a crer que apenas quando são adoptadas atitudes de força, tal como aconteceu com as empresas transportadoras, o Governo estará disposto a chegar a um acordo, obtido à custa do sacrifício de quem nada tem a ver com todo o processo.

1 comentário:

Paulo Ferreira disse...

A ministra da saúde não negoceia sobre pressão, nem negoceia sem pressão, ou seja não negoceia, e pelos vistos as ambulâncias irão parar mesmo, porque os Bombeiros não estão para sustentar o ministério da saúde, e da responsabilidade do Ministério da saúde esse serviço, ou paga ou que o faça ele mesmo esse serviço.

Existem concelhos que iram brevemente parar o transporte de doentes, não efectuaram transporte de doentes somente situações de emergência, não vão esperar que a ministra fique sem pressão para se dar ao lixo de negociar, e por mim era 1 euro o quilometro, mesmo assim…