Uma das propostas do Ministério da Administração Interna (MAI) é o recurso a SMS para proceder ao envio de alertas quando, por exemplo, haja crianças desaparecidas, algo que há muito temos vindo a propor num âmbito mais alargado, que pode incluir catástrofes naturais, como cheias ou incêndios florestais.
Em Portugal o sistema de alerta tem sido ineficaz, sem recurso às novas tecnologias e, o que consideramos mais grave, sem o recurso sistemático à contribuição que a sociedade civil pode dar, não obstante o sucesso que esta opção teve na captura de um assaltante de bancos que iludia as autoridades policiais desde há muito.
Agora o MAI extende o pedido de colaboração recorrendo à rede de GSM, assinando protocolos com as operadoras, de forma a que os alertas possam ser efectuados com maior rapidez, factor essencial no combate e na prevenção de determinados tipos de crime, criando assim uma maior pressão e colocando um elemento de dissuação sobre quem os pratica.
Esta ideia, que propusemos num âmbito mais alargado, que inclui a criminalidade violenta em geral, como os crimes de "car jacking" ou assaltos com fuga, incluia a particularidade de ser restringida geograficamente, ou seja, apenas as antenas da rede de GSM nas próximidades geográficas emitiriam a mensagem para os utilizadores que tivessem manifestado a vontade de a receber.
Tal como anteriormente, as coincidências do MAI acabam por ser benvindas, adoptando, com algum atraso, um conjunto de sugestões, muitas das quais foram enviadas directamente para o titular da pasta, acabando posteriormente por ser anunciadas na comunicação social.
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