Uma imagem dos danos na linha do Tua
Apesar do prorrogamento do prazo, a Comissão Técnica de Inquérito (CTI),que integrava elementos da CP, REFER e Metro de Mirandela não conseguiu chegar a uma conclusão defenitiva, entregando um relatório preliminar, algo contraditório dado os interesses conflituantes, e ambíguo, que será posteriormente aprofundado dando origem a uma versão defenitiva.
Aliás, os relatórios de acidente, sejam os referentes aos ocorridos na linha do Tua, seja outros relacionados com situações tão distintas como a queda de aeronaves ou morte de bombeiros durante o combate aos fogos têm primado pela demora, pela inexistência de conclusões e por uma sucessão de revisões e alterações que em pouco abonam a favor da credibilidade do seu conteúdo.
A possibilidade de ter sido uma ligeira inclinação da via férrea, como consequência de um abatimento, será a causa mais provável, mas o mesmo pode ser consequência de um ou vários factores que incluem a abertura, dois meses antes do acidente, de uma vala junto à linha para instalação de um cabo de fibra óptica.
Será provável que do desinvestimento neste via resultasse uma detrioração das condições de circulação, sendo esta agravada pela passagem das composições e de máquinas de manutenção e pelas condições meteorológicas e ambientais adversas que se fazem sentir na zona do acidente.
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