Num dia em que choveu com alguma normalidade, sem valores anormais, grande parte da cidade de Lisboa ficou inundada, com zonas perto do rio Tejo a ficarem completamente alagadas, incluindo-se nestas a zona da Baixa, onde os prejuizos são vultuosos.
A precipitação não foi resultado de uma pluviosidade excessiva, mas da combinação com a maré e, sobretudo, devido falta de escoamento e à construção, que impede a infiltração de águas no solo e, consequentemente, à sua permanência na superfície.
Como consequência, a circulação em numerosas vias ficou interrompida, tal como a circulação do Metro, paralizando grande parte da Capital, com zonas onde a água atingia o nível da cintura dos poucos transeuntes que tentavam salvar alguns bens.
Os prejuizos são difíceis de contabilizar, incluindo-se recheios de estabelecimentos comerciais e habitações, viaturas, algumas das quais inutilizadas, ficando bem patente a vulnerabilidade de uma cidade com mais de um milhão de habitantes perante uma situação que consideramos como expectável.
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