Uma inundação no Ribatejo, em Portugal
O sistema de contabilização de vítimas, que se baseia essencialmente num desvio estatístico, pode, no entanto, ser criticável, pois os cuidados médicos actuais permitem a sobrevivência mesmo de quem já se encontra muito vulnerável, sobretudo idosos, que perdem a vida mesmo sem uma vaga de calor demasiado intensa ou prolongada.
Vários factores são apontados como causa do aumento da perda de vidas humanas e de prejuizos materiais, incluindo-se uma maior concentração de pessoas e bens em áreas de risco ou uma contabilização mais rigorosa dos de dados de várias proveniências, mas as alterações climáticas, embora a sua influência seja aceite, não se encontra entre os factores avaliados.
Justifica-se começar a dispensar uma maior atenção à vulnerabilidade do País, planeando adequadamente, antevendo situações de maior risco e procedendo às alterações necessárias para que se inverta a tendência dos últimos anos, ao longo dos quais se permitiram erros da maior gravidade nas mais diversas áreas, sobretudo a nível do urbanismo.
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