Beriev B 200, uma das novidades deste ano
Assim, a partir do próximo dia 15 e até 30 de Junho, na chamada "Fase Bravo", estarão disponíveis 18 meios aéreos e 280 "Equipas de Combate a Incêndios" (ECI).
Na "Fase Charlie", que corresponde aos meses críticos de Julho, Agosto e Setembro, estarão 3.400 bombeiros em disponibilidade permanente, num total de 680 ECI.
Depois de 1 de Outubro, entra-se na "Fase Delta" e já não estão previstas ECI, passando a funcionar, nessa altura, a disponibilidade "normal" das corporações.
Por cada dia de trabalho, cada bombeiro irá este Verão receber 40 euros, um valor que regista uma subida de 50 cêntimos, mas representa mais para os cofres do Estado, já que em 2005 o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) pagava 36 cêntimos, a que se somavam € 3.50 assegurados por quatro mecenas, através da Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP).
Os 34 helicópteros estarão adstritos às brigadas helitransportadas do "Grupo de Intervenção, Protecção e Socorro" (GIPS) da GNR, que actua nos distritos de Vila Real, Viseu, Coimbra, Leiria e Faro, às chamadas equipas de "Canarinhos", formadas em 2005 e que actuam em Castelo Branco, Guarda e Santarém, e a mais 13 de voluntários, que actuam nos distritos de menor risco.
Aos helicópteros somam-se 14 aviões médios, dois Canadair, sedeados em Seia, e um Beriev B-200, que terá base em Ovar e que operará em Julho e Agosto, a título experimental, para que o Governo avalie a sua capacidade e avalie a possibilidade de vir a adquirir este modelo de aeronave, no âmbito da negociação de uma dívida da Federação Russa.
Como alteração de estratégia para este ano, António Costa tem dado especial destaque para a utilização de meios aéreos no ataque inicial, em vez de os resguardar para fogos de grandes dimensões, quando a situação já está incontrolável.
Por outro, o ministro da Administração Interna garante uma primeira intervenção mais rápida, sublinhando que em 90% do território os meios têm capacidade para actuar nos primeiros 15 minutos após o alarme.
Não obstante o Governo mencionar constantemente um "reforço substancial" de meios, o facto é que em termos reais as alterações são as que mencionamos por diversas vezes, não correspondendo à orientação correcta que seria sempre no sentido da prevenção, onde o investimento tem resultados muito mais substanciais do que em meios de combate.
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