quinta-feira, agosto 31, 2006

Fogos florestais em Leiria, Coimbra e Lisboa e último dia do Beriev


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Incêndio no verão de 2006

No fim da noite de ontem, 66 bombeiros combatiam dois incêndios florestais que começaram hoje ao fim da tarde, nos distritos de Leiria e Coimbra, segundo o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).

Em Meires, no concelho de Pombal, distrito de estão 564 bombeiros apoiados por 14 viaturas e, durante o dia, 1 helicóptero, combatiam um incêndio que se iniciou às 18:29, entretanto já dominado, mas que provocou a interrupção da circulação ferroviária.

No Casal Justo, no concelho de Soure, distrito de Coimbra, um fogo que começou cerca das 18:23 é combatido por 33 bombeiros com 9 viaturas e ainda não fora circunscrito.

Igualmente por circunscrever, estava um incêndio que deflagrou ao final da tarde de ontem numa zona de mato na Quinta do Patinho, no concelho de Cascais, distrito de Lisboa, que é combatido por 126 bombeiros auxiliados por 38 viaturas.

Entretanto, não queremos deixar de recordar que hoje, dia 31 de Agosto, é o último dia de testes do Beriev Be-200, pelo que se espera que, em breve, haja um relatório da sua actividade que traga luz a alguns aspectos menos claros da sua estadia em Portugal.

Lembramos, nomeadamente, o acidente na barragem da Aguieira, que várias vezes mencionamos, bem como algum secretismo na actuação desta aeronave que impede uma avaliação externa da sua actuação nestes meses que esteve entre nós.

Tendo em conta os interesses económicos, nomeadamente a possibilidade de amortizar 90% da antiga dívida soviética através do fornecimento de 4 aeronaves, é da maior importancia que todo o processo de avaliação seja completamente transparente, de modo a que, no futuro, não surjam suspeitas de que, numa eventual aquisição, critérios de ordem económico-financeira se tenham sobreposto a requisitos operacionais.

Também a proposta completa de aquisição, que poderá incluir manutenção ou outros encargos, deverá ser disponibilizada de modo a que não estejamos diante de encargos superiores aos de outras alternativas, encarecendo a solução e, na prática, saldando uma dívida antiga através de um novo desastre económico.

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