Segundo dados fornecidos pelo Serviço Nacional Bombeiros Protecção Civil (SNBPC), Amarante é o concelho do distrito do Porto com maior área ardida após os incêndios florestais deste Verão, atingindo os 1.137 hectares.
Por outro lado, Vila do Conde, foi o concelho deste distrito que perdeu menos área florestal, com pouco menos de 12 hectares queimados entre 15 de Maio e 28 de Agosto de 2006.
Os números avançados pelo comandante distrital do SNBPC, durante uma reunião de trabalho que decorreu na Câmara Municipal de Baião, município, em que se verificaram 121 incêndios, menos 141 do que no ano anterior.
Segundo dados fornecidos nesta reunião, no distrito do Porto arderam 4.952 hectares desde o início da época, correspondendo a menos 13.500 hectares do que em igual período do ano passado.
Obviamente, estes número só têm valor real perante dados complementares, como a extensão total de cada concelho, sobretudo no respeitante à área florestal, aos recursos disponíveis e a um sem número de factores que não surgem nesta estatística.
Durante a reunião foram apontadas as dificuldades que se sentem a seguir aos incêndios, concretamente na limpeza e reflorestação.
Como soluções possíveis, foi proposto o reforço do papel dos técnicos florestais nas políticas a desenvolver e a necessidade de reforçar a actuação da Guarda Nacional Republicana (GNR).
Segundo o presidente da Câmara do Baião, José Luís Carneiro, "os efectivos são reduzidos, e face à realização de sucessivas festas populares no Verão, que requerem policiamento, deixa de haver efectivos disponíveis para actuarem na fiscalização da floresta".
A governadora civil do Porto, Isabel Oneto, prometeu que irá iniciar em breve um conjunto de visitas aos postos territoriais da GNR de modo a poder avaliar os meios e condições de trabalho desta força.
Durante a reunião foi apresentado o novo "Sistema Integrado de Gestão de Emergências do Porto" (SIGEP), da responsabilidade do Governo Civil, que reune e disponibiliza informações nas áreas dos incêndios, inundações, socorro de náufragos no rio Douro e sinistralidade rodoviária.
Este sistema está em fase de lançamento e tem como objectivo agilizar o socorro, mantendo bases de dados actualizadas e envolvendo diversas entidades, sendo aberto a privados que dele necessitem e que suportarão parte do custo de exploração.
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