sexta-feira, setembro 01, 2006

"Alerta Amarelo" até 04 de Setembro


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Incêndio florestal em Agosto de 2006

Devido às previsões meteorológicas, o Serviço Nacional dos Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC) decidiu manter o "Alerta Amarelo", iniciado dia 29 de Agosto, até ao dia 04 de Setembro, altura em que se espera que as temperaturas baixem.

Assim, devem ser observadas as normas previstas na legislação em vigor e tomados os necessários cuidados quer na circulação em áreas florestais, quer durante trabalhos que, pela sua natureza, impliquem riscos de incêndio.

Entretanto, cerca de 200 bombeiros com 58 viaturas combatem um incêndio que lavra, desde as 16:10, no concelho de Tomar, segundo o SNBPC.

O incêndio em Chão das Maias está a consumir floresta perto de zonas urbanas sem, contudo, ameaçar habitaçõese já se encontra cirunscrito.

Outros 110 bombeiros apoiados por 21 viaturas combatem um incêndio ainda por circunscrever em Belver, concelho de Carrazeda de Ansiães, no distrito de Bragança.

Foram, entretanto, circunscritos os incêndios que lavraram em Quinta dos Coriscos, no concelho de Torre de Moncorvo, em Freixal do Campo, no de Castelo Branco, em Serrasqueira, no de Vila Velha de Ródão, em Bairro, no de Marco de Canaveses, em Santo António Cotinho, no Ponte da Barca e em Barqueiros no de Mesão Frio.

Apesar do calor destes últimos dias, a descida de temperatura e as chuvas que se verificaram na semana anterior vieram condicionar o número de incidências, reduzindo-as substancialmente, pelo que, embora a época de incêndios ainda não tenha terminado, se espera que os dias mais complicados deste Verão já tenham sido ultrapassados.

Deve-se, no entanto, lembrar que muito ainda fica por fazer, quer na reflorestação das áreas perdidas, algo que nos últimos anos não tem sido feito de modo a compensar as perdas, como também avaliar o resultado das operações deste ano e estudar métodos de reduzir o ainda muito elevado número de ocorrências.

É fora da época mais crítica que muitos destes trabalhos têm que ser feitos, pelo que instamos as autoridades e entidades oficiais a que, mais uma vez, não esqueçam o problema dos incêndios até ao dia em que estes, inevitavelmente, regressem em força.

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