Treze incêndios florestais estavam activos no final da tarde de ontem e mobilizavam mais de 800 bombeiros, apoiados por 222 veículos, uma máquina de rasto, um helicóptero e sete aerotanques.
A situação mais grave é a de Aguiar de Sousa, no concelho Paredes, onde um incêndio que já deflagrou há mais de 24 horas continua por circunscrever, segundo infoma o Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil (SNBPC).
De acordo este serviço, este incêndio estava a ser combatido por 249 bombeiros, apoiados por 73 viaturas e um aerotanque pesado, o Beriev Be-200, tendo, dada a gravidade e complexidade da situação, sido activado o Plano de Emergência Municipal.
Outros 12 incêndios continuavam às 18:00 por circunscrever nos distritos de Braga, Bragança, Coimbra, Porto e Viana do Castelo.
Entre estas localidades encontra-se o Lugar de Monte da Cheira, no concelho de Vila Verde, com fogo em mato desde as 14:57 que mobiliza 15 bombeiros e 6 viaturas.
No Souto da Velha, em Torre de Moncorvo, um incêndio é combatido por 38 bombeiros, apoiados por 9 viaturas, enquanto em Malhada de Cima, no concelho de Cantanhede, estão 26 bombeiros, apoiados por 9 viaturas a combater um incêndio florestal.
Continuava também activo um incêndio em Calvete, no concelho da Figueira da Foz, que mobiliza 32 bombeiros, apoiados por 12 viaturas.
Além do incêndio em Aguiar de Sousa, no distrito do Porto estavam às 18:00 activos mais quatro fogos em Penafiel, Amarante, Paredes e Póvoa do Varzim, que onde um total 124 bombeiros, apoiados por 34 viaturas combatem as chamas.
No distrito de Viana do Castelo estavam por circunscrever quatro fogos florestais, dois dos quais em Arco de Valdevez, e os restantes em Paredes de Coura e Ponte de Lima.
Também na Sertã se viveram momentos de grande angústia, com frentes de fogo a rondar as habitações, mas a situação começou a ficar controlada ao cair da noite.
Mesmo não tendo ainda números oficiais, este foi certamente um dos dias mais difíceis no combate aos fogos neste ano, eventualmente batendo os valores da véspera, que até então era o dia com maior número de fogos, sendo de prever que, com a continuação do tempo quente, esta situação se mantenha pelo menos até dia 8, quando as temperaturas deverão começar a baixar.
No entanto, e dado que 4 a 5 dias de calor intenso pode resultar num esforço prolongado, de que em anos anteriores resultaram situações de ruptura, reiteramos o mesmo apelo que já ontem fizemos, no sentido do máximo cuidado com a utilização de equipamentos ou veículos em áreas onde possam originar incêndios.
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