Incêndio florestal em Portugal
O incêndio que está a lavrar em São Pedro do Sul está a ameaçar, pelo menos, duas aldeias, Granja e Valadares, estando a ser combatido por 106 bombeiros apoiados por 30 viaturas e um meio aéreo.
No distrito da Guarda, em Meda, no Carvalhal, estão 41 bombeiros e 13 viaturas, enquanto em Aguiar da Beira, na Salgada, 58 bombeiros e 16 viaturas lutam contra as chamas e em Pinhel, na Quinta Nova, encontram-se 27 bombeiros e oito viaturas.
Continuam também activos os incêndios de Paredes, combatido por 31 homens e oito veículos e Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, onde ser encontram 20 homens e cinco carros.
No Gerês há dois incêndios por dominar em S. Paio, no concelho de Melgaço, e em Mezio e no Rabiscal, no de Arcos de Valdevez e integrado na área do Parque Nacional da Peneda-Gerês, que mobilizam 60 bombeiros apoiados por 17 viaturas e um meio aéreo.
O incêndio que deflagrou esta tarde em Setúbal e que chegou a ameaçar casas e um complexo turístico ficou dominado por volta das 19:15, de acordo com o SNBPC, em declarações à Agência Lusa, que adianta que o fogo se encontra em fase de rescaldo.
O incêndio de Valongo ficou dominado por volta das 20:00, mas permanecem no local 192 homens apoiados por 62 viaturas para além de reforços de Setúbal, Lisboa e de três pelotões do Exército.
Igualmente circunscrito está o incêndio na Serra D'Ossa, em Estremoz, estando a ser combatido por 148 bombeiros, 47 viaturas e um meio aéreo.
Recorde-se que estes dois últimos incêndios chegaram a ser dados como extintos, mas depois reacenderam e estiveram descontrolados durante várias horas, demonstrando a extrema dificuldade resultante das altas temperaturas e do efeito do vento.
Com previsões meteorológicas pouco favoráveis, o dia de 5º feira será certamente de grandes dificuldades, agravadas pelo desgaste de cinco dias de luta intensa e dificultados por um clima de negligência generalizada que, não obstante todos os avisos, teima em permanecer.
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