terça-feira, julho 31, 2007

Incêndios em Lagos, Sabugal e Idanha a Nova já controlados


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O apoio das populações continua a ser essencial

Os incêndios que pela hora de almoço estavam fora de controle Lagos, no distrito de Faro, no Sabugal, distrito da Guarda e em Idanha-a-Nova, no de Castelo Branco, foram dados como dominados ou extintos pela Protecção Civil a meio da tarde.

O incêndio em Lagos, começou pelas 13:00 e foi combatido por 59 bombeiros, apoiados por 15 veículos e dois helicópteros.

No combate ao fogo ocorrido no lugar de Quadrazais, no Sabugal, e que devastou áreas de pinhal e mato estiveram presentes 65 bombeiros, apoiados por 16 viaturas, bem como um helicóptero e dois hidroaviões Canadair, tendo entrado em fase de rescaldo pela 16:00.

Para além de elementos provenientes de diversas corporações de bombeiros, participaram no combate que decorreu numa zona de declives acentuados e acessos difícieis, três equipas de Sapadores Florestais.

Finalmente, no incêndio em Santa Margarida, no concelho de Idanha-a-Nova, distrito de Castelo Branco, estiveram envolvidos nas operações 41 bombeiros, apoiados por 10 viaturas, três helicópteros e dois aviões ligeiros.

A partir desta terça-feira, com a anunciada descida de temperaturas e a possibilidade de precipitação, prevê-se uma diminuição no risco de incêndio, e, caso chova, uma acalmia durante os próximos dias.

A intermitência entre o tempo quente e seco e descidas de temperatura acompanhadas de alguma precipitação tem sido um factor fundamental para manter os números quer de ocorrências, quer de área ardida a um nível anormalmente baixo, demonstrando mais uma vez a extrema importância de factores climáticos, infelizmente incontroláveis, na problemática dos incêndios florestais.

Este ano, felizmente, as alterações climáticas que se fazem sentir têm contribuido de forma positiva para reduzir a área ardida, mas tal deve ser encarado também como um alerta, pois nada garante que, mesmo num futuro próximo, o efeito não seja o contrário e os resultados devastadores, seja em termos de fogos, seja na forma como podem vir a afectar a sustentabilidade de regiões inteiras do nosso País, que correm um manifesto risco de desertificação.

Controlar o clima é algo que continua fora do nosso alcance, mas controlar emissões com efeitos de estufa, reduzir o consumo de energia ou adoptar procedimentos que protejam a Natureza são pequenos gestos que estão ao alcance de todos e podem vir a ter um impacto significativo no futuro.

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