domingo, julho 15, 2007

Risco máximo de incêndio no Interior Norte e Centro e no Algarve antes de dia de chuva


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Carta de risco efectuada a 14 de Julho

Num dia particularmente quente, com temperaturas acima dos 30º, o risco de incêndio no Interior Norte e Centro e no Algarve fez aumentar o risco de incêndio para níveis "muito elevado" e "máximo".

Apesar disso, só pelas 18:00, se verificaram os primeiros incêndios significativos, ambos no distrito de Santarém, estando neste momento já dados como extintos.

Pelas 17:39, um incêndio começou em Barreiras do Tejo, no concelho de Abrantes e foi combatido por 42 bombeiros.

Pouco depois, pelas 18:02, um novo incêndio foi declarado, na Estrada de Marinhais, em Salvaterra de Magos, tendo mobilizado 56 bombeiros, apoiados por 17 veículos.

Segundo o Instituto de Meteorologia (IM), durante o dia de Domingo uma frente fria provocará um arrefecimento da temperatura máxima, prevendo-se períodos de chuva nas regiões do Norte e Centro, que poderão durante a manhã ser temporariamente moderada a forte no Minho e Douro Litoral, passando depois a regime de aguaceiros.

Este dia de chuva, mesmo que esta não seja forte, acompanhado de uma descida de temperatura, ocorrendo em meados de Julho, pode dar um contributo importante na diminuição da área ardida, reduzindo o risco e as condições de propagação das chamas durante alguns dias.

Mesmo nesta perspectiva, é aconselhável seguir as informações que o IM, através da carta de risco actualizada diariamente, vai fornecendo e que constituem uma importante ferramenta de planeamento, sobretudo se esta for utilizada em conjunto com mapas onde dados complementares, como tipos de vegetação, topografia, zonas de descontinuidade ou áreas ardidas que sirvam de barreiras, permitindo uma avaliação do grau de risco real para cada dia.

Com base nos dados dos anos anteriores e recorrendo às datas em que se verificou precipitação nos meses a partir de Maio, estas chuvas que se prevêm para hoje serão de importancia fundamental para que 2007 seja, segundo as estimativas que podemos fazer, o que terá menor área ardida nos últimos anos, sendo inferior a anos considerados como positivos, como o de 2006.

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