Um total de 266 bombeiros, apoiados por 73 viaturas e, até ao cair da noite, com a colaboração de meios aéreos, combatem incêndios florestais em Leiria, Boticas e Pinhel, segundo informou a Autoridade Nacional da Protecção Civil (ANPC).
No distrito e concelho de Leiria, o incêndio florestal que começou pelas 15:05 em Lagares, ainda estava por circunscrever, tal como o fogo que consome uma área de mato desde as 16:53 em Cidadelhe, no concelho de Pinhel, distrito da Guarda.
No combate ao incêndio em Lagares, o mais complexo, estão 175 bombeiros, apoiados por 49 viaturas, e, durante o dia, por um helicóptero e dois aerotanques pesados.
Das duas frentes, uma já se encontrava dominada, mas a outra continuava activa e com intensidade, pelo que se deslocaram para o local a presidente da câmara de Leiria e o segundo comandante distrital de operações de socorro, contando com o apoio de um grupo de análise e uso do fogo táctico.
O incêndio de Cidadelhe mobilizou 47 bombeiros apoiados por 11 viaturas, reforçados por uma brigada da Direcção-Geral de Recursos Florestais e uma equipa da Companhia Especial de Bombeiros.
Finalmente, em Sapelos, no concelho de Boticas, distrito Vila Real, um incêndio em zona de mato reacendeu-se pelas 15:43 e foi circunscrito às 18:11, mantendo-se no local 44 bombeiros e 13 veículos empenhados em operações de rescaldo.
Num dia quente e com as temperaturas com tendência para subir, notaram-se algumas dificuldades, mas o facto de ser possível destacar para um único incêndio os dois aviões pesados Beriev Be-200 demonstra que o dispositivo está longe da pressão de anos anteriores, quando era necessário dispersar meios que, muitas vezes, não chegavam para todas as ocorrências.
A forma como os meios aéreos têm sido empregues, que um dia será analisada, comprova que as dificuldades têm sido substancialmente menores e que o número de ignições diminuiu de forma a permitir uma certa folga em termos dos recursos disponíveis.
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