O computador, por vezes um cenário de crime
Todos os anos, sucessivamente, se têm verificado novos máximos em termos de comércio electrónico, estimando-se mais de 20.000.000.000 de euros em 2007, com uma concentração maior na época natalícia que acaba por ser a mais propícia a fraudes.
De entre os factores de risco existe a tendência para um menor cuidado nas compras de última hora, com menos atenção na verificação da idoneidade dos "sites" e a sua detecção tardia quando efectuadas via cartão de crédito, normalmente só detectadas quando o extrato chega às mãos do titular.
Na época de Natal, com férias, pontes e atrasos na correspondência, para além de um maior número de transações, que pode quase camuflar as que não foram da iniciativa do titular do cartão, é fácil que este só entre 30 a 45 dias após uma fraude se aperceba do sucedido, dando tempo para que a mercadoria seja entregue numa qualquer morada diferente da sua.
Este ano, estima-se que o aumento em termos de fraudes electrónicas chegue aos 20% relativamente ao ano de 2006, em parte porque a maioria das vítimas se limita a confiar na entidade emissora do cartão de crédito ou no comerciante que recebe o pagamento e não se assume como parte activa no combate à fraude.
Nos "sites" que temos mencionado em diversos artigos, os pagamentos são efectuados através de sistemas de processamento seguros, que tornam a fraude virtualmente impossível, sendo esta uma segurança adicional relativamente à implementada pelos emissores dos cartões de crédito e do Paypal, caso esta seja a opção utilizada.
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