terça-feira, janeiro 10, 2006

E porque não uma webcam nos carros patrulha?


Image Hosted by Imageshack
Imagens de GPS Camera com baixa visibilidade

Muito se falou dos novos sistemas de comunicações instalados em diversos veículos de forças policiais, baseadas num computador portátil com acesso remoto a diversas bases de dados, mas, por qualquer razão, não foi adicionado o que podia ser uma mais valia no desempenho das missões de vigilância, uma "webcam" que gravasse toda a missão.

O preço deste acessório é insignificante quando comparado com o custo do sistema e permite, para além de gravar fases decisivas ou delicadas da missão, garantir uma certa segurança a quem a desempenha e servir de dissuação a quem pretenda interferir, certo de que as imagens estarão a ser gravadas.

Se para além da "webcam" adicionarmos um GPS, mesmo que de baixo custo, e o software apropriado, as imagens poderão incluir a localização geográfica, a data, hora e velocidade, sendo esta informação proveniente de satélites e, portanto, acima de qualquer suspeita, sem necessitar de ser calibrada periodicamente como outros equipamentos de medição.

Em termos globais, falamos de uma centena de euros, incluindo software, que podem constituir uma espécie de caixa negra onde os dados da missão são registados, de modo a ser utilizada para fins tão diversos como a identificação de suspeitos ou o esclarecimento de dúvidas na actuação da patrulha.

A imagem que anexamos, com fotos tiradas com um segundo de intervalo e agrupadas através de um programa próprio, é exemplificativa dos resultados que se podem obter e que, logicamente, derivam em muito da qualidade da camera utilizada.

Neste caso, uma câmara com algumas capacidades de operar com baixa visibilidade, mesmo que com um custo um pouco mais elevado, justificar-se-ia plenamente dado permitir operar mesmo durante a noite.

Aqui fica a sugestão, numa área que não é aquela a que nos dedicamos habitualmente, mas que resulta da experiência adquirida através dos testes que temos realizado e que, certamente, preocupa todos os portugueses.

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