sexta-feira, novembro 17, 2006

Corta-circuitos FIA


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Corta-circuitos FIA, com 6 contactos

A instalação de sistemas de corte de corrente é um dos temas que é abordado periodicamente, muitas vezes sem distinguir quais os modelos que correspondem à selecção mais adequada às necessidades e aos cuidados a ter na instalação.

Basicamente, com algumas variantes, existem dois modelos de corta-circuitos, sendo um com dois contactos, que corta a corrente da bateria, e um modelo homologado pela Federação Internacional do Automóvel (FIA), com 6 contactos e cuja presença deve ser assinalada por um símbolo apropriado.

Num texto anterior abordamos sumariamente o primeiro modelo comercializado pela Land Rover, exemplificando um local de instalação possível, que consideramos, segundo as normas de segurança da FIA, dever estar ao alcance da mão do condutor sem que este tenha necessidade de mudar de posição.


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Funcionamento de corta-circuitos FIA

Este requisito é essencial em caso de acidente, pelo que quem pretenda instalar um corta-circuitos não apenas como dispositivo anti-furto ou para poupar a bateria, mas como sistema de emergência, dever estar diposto a aumentar a distância entre este e a bateria em prol da facilidade de uso.

O modelo FIA, para além de isolar a bateria, actua também sobre o sistema de ignição e o alternador, de modo a imobilizar o motor do veículo logo que é acionado.

É de ter em atenção que tal funciona em veículos com injecção electrónica, mas quando o sistema de corte é efectuado através de um descompressor manual, como nos Série a diesel, o desligar a ignição não terá os resultados esperados.

No entanto, o corte do alternador, evitando que este continue a gerar corrente, pode fazer optar por um modelo que custará algo mais, mas que tem algumas vantagens que serão mais evidentes nalguns modelos de veículos do que noutros.


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Esquema de montagem de corta-circuitos FIA

Se a montagem de um corta-circuitos de dois polos é simples, bastanto interromper o circuito de massa e colocar este dispositivo a seguir ao borno da bateria negativo, tentando que o corte seja tão perto quanto possível desta, no modelo FIA existe uma maior complexidade.

Para além de uma operação semelhante, é igualmente necessário interromper o fio da ignição, de modo a que uma das pontas fique num dos conectores mais pequenos do corta-circuitos e a outra no outro que se encontra do mesmo lado, e proceder de forma análoga com o condutor que permite o funcionamento do alternador.

O esquema aponta para as ligações deste corta-circuitos, que se destina a imobilizar o veículo, cortando o motor, de modo a reduzir riscos de incêndio ou explosão, portanto com funções mais amplas do que o tradicional sistema de dois contactos.

Apesar do que surge ilustrado, o corta circuito é instalado no polo negativo da bateria, dado que a massa é, pela sua dimensão, de mais difícil isolamento e porque a fluxo eléctrico, com base em electrões de carga negativa, flui em direcção ao polo positivo.

Lembramos, no entanto, que é importante estudar a adquação ao veículo, pois nem todos tiram as devidas vantagens deste sistema mais complexo e dispendioso, pelo que deve ser feita uma análise cuidada do modelo a instalar.

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