Bombeiros sapadores em acção na cidade de Lisboa
Esta posição foi transmitida ao secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões, que recebeu a ANBP numa audiência, onde foram discutidas as propostas para os regimes jurídicos das Associações de Bombeiros, dos Bombeiros e Serviços Municipais de Protecção Civil e Comandante Municipal.
O presidente da ANBP, Fernando Curto, informou que o governante achou "correcta" a proposta da desta associação, mas que uma decisão sobre a mesma estará depedente do Ministério das Finanças.
A ANBP aproveitou para reivindicar o o desbloqueamento da progressão de carreiras, "paradas há quatro anos", bem como a participação activa dos bombeiros na elaboração do respectivo Estatuto Social e a responsabilização dos municípios na formação de quadros e na organização dos horários de trabalho.
Menos crítica do que outras estruturas representativas, como a Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), a ANBP concordou com as propostas do Governo sobre a incompatibilidade de funções entre o comando da corporação e a direcção de uma associação de bombeiros e com a criação das figuras do oficial de bombeiros e do tão contestado comandante municipal.
Logicamente, após o Congresso Extraordinário da LBP, realizado este fim de semana, várias das propostas com as quais a ANBP concordou terão caido perante a pressão dos voluntários, de cujo número e distribuição geográfica depende, em grande parte, a estrutura de socorro em Portugal, mas as alterações que foram sugeridas na reunião com o governo espera-se que sejam igualmente tido em conta.
Dado que no futuro é inevitável uma maior profissionalização, as propostas da ANBP, bem como a sua representatividade, terão cada vez maior importância na estrutura de socorro que se projecta para o século XXI, pelo que o diálogo com esta associação será cada vez mais decisiva na elaboração de medidas que afectem o sector.
2 comentários:
Com a evolução das competências, cada vez maiores na parte de socorro e prestação de cuidados médicos de emergência, acho fundamental que haja regulamentação neste sector, que seja criada - se ainda não existir - a figura do paramédico profissional.
Penso que nos E.U.A. esta figura já existe à bastante tempo. Grande parte deles estão ao serviço de empresas privadas que prestam serviços de emergência e que são obrigadas a terem pessoal bem formado.
Paramédico já existe em Portugal , basta ir a lei para ver quem são, como também existem os TAE, TAS e TAT, o melhor era apostar na evolução desses profissionais.
Em relação ANBP, gostaria de saber de saber a opinião saber os mais de 8000 Bombeiros profissionais existentes nos corpos de Bombeiros voluntários , nem ANBP LNB e SNBPC de pronunciam sobre esses profissionais
Enviar um comentário