O Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da Guarda Nacional Republicana (GNR) vai reforçar, a partir da próxima segunda-feira, o atendimento na linha que recebe denúncias de violações à legislação ambiental e aos instrumentos de ordenamento do território.
O 808 200 520, foi da responsabilidade da Inspecção-Geral do Ambiente até Julho de 2006, altura em que passou para a responsabilidade da GNR, mas quando a linha está ocupada, as chamadas são reencaminhadas para outras extensões, que nem sempre são atendidas.
Esta linha foi criada para estar "disponível 24 horas por dia durante todo o ano" mas a falta de efectivos obriga a que nem sempre haja quem esteja disponível para a atender, algo que agora irá mudar.
De acordo com o coordenados nacional do SEPNA, major Amado, "o problema é que as pessoas encarregues do apoio ambiental têm estado ocupadas também com outro tipo de serviços, levando a que, sempre que o trabalho aumenta num lado, se tenha de descurar um pouco o outro".
Contudo, afirmou, que "a partir de segunda-feira, o atendimento naquele número vai ser reforçado, com a entrada de quatro pessoas que estiveram a ser formadas nesse sentido e que vão assegurar o funcionamento permanente da linha".
De acordo com o coordenador, "este problema vai ser resolvido também com o aumento do número de linhas", uma medida que se enquadra "num projecto mais abrangente que a GNR está a desenvolver e que em breve vai ser apresentado" e que vai "ampliar a abrangência do 808 200 520, para potenciar um apoio ambiental mais vasto ao cidadão".
Além da linha telefónica, as denúncias de crimes ambientais podem também ser feitas para o correio electrónico ou endereço do SEPNA na Internet, onde também se pode encontrar a página SOS Ambiente, que inclui um formulário para participação de crimes.
Este número telefónico, 808 200 520, deve ser gravado nos telemóveis de quem pratique todo o terreno, de modo a poder alertar rapidamente as autoridades caso se deparem com crimes ambientais, os quais tendem a ocorrer em grande número em áreas de difícil acesso, onde podem passar desapercebidos durante o tempo suficiente para que grande parte dos indícios necessários à descoberta dos responsáveis desapareçam.
A prática de um todo o terreno responsável obriga à defesa do ambiente e, consequentemente, a uma colaboração activa com as entidades encarregues pela sua proteção, sendo da maior importância para clubes e praticantes individuais estabelecer relações de confiança e colaboração com o SEPNA.
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