quarta-feira, maio 09, 2007

Desaparecida: Madeleine Beth McCann


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Madeleine Beth Mac Cann

Mesmo sabendo que o apelo e a fotografia já são conhecidas pela maioria dos nossos leitores, não quisemos deixar de nos solidarizarmos com os apelos da família e da Polícia Judicária no sentido de divulgar informações que possam contribuir para a localização da criança inglesa desaparecida a 03/05/2007, pelas 22:40 do Ocean Club, na Praia da Luz, em Lagos, local onde se encontrava de férias com os pais.

A desaparecida, Madeleine Beth McCann, é filha de Gerald Patrick McCann e Kate Marie Healy e nasceu no Reino Unido a 12/05/2003, fazendo 4 anos dentro de dias.

É uma criança do sexo femenino, com olhos azuis esverdeados com tonalidades de castanho na retina, cabelo castanho claro ou alourado e tem cerca de 90 cm de altura.

Qualquer informação deve ser comunicada preferencialmente para o seguinte endereço:

Departamento de Investigação Criminal de Portimão da Polícia Judiciária
Rua Pé da Cruz, 2,
8500-640 Portimão

Telefone: 282 405 400
Fax: 282 412 763
e-mail: dic.portimão@pj.pt

Em alternativa, as informações poderão ser dadas para qualquer serviço de piquete da Polícia Judiciária.

Obviamente, não vamos comentar os esforços desenvolvidos pelas autoridades policiais envolvidas, bem como a metodologia ou os procedimentos adoptados durante as investigações numa altura em que estas necessitam, sobretudo, de apoio e solidariedade, mais do que de uma qualquer avaliação que, por se basear em dados parciais, nunca poderá ser objectiva.

Devemos, no entanto, mencionar a colaboração de habitantes da região, bem como de elementos das protecções civis, dos bombeiros e de todos quantos colaboram no esforço para localizar esta criança, num esforço de solidariedade que é de louvar.

Lembramos que existem cada vez mais estruturas e organizações, como o "Childoscope", e iniciativas, como o número único de apoio à criança 116 000, que segundo uma determinação comunitária deverá ser implementado pelos estados membros até ao final de Agosto, que devem ser do conhecimento de todos e utilizados sempre que haja suspeitas da existência de qualquer criança em risco.

Sem entrar em exageros securitários, que poderão ter efeitos contraproducentes no desenvolvimento de crianças que necessitam do seu espaço próprio para crescerem, queremos lembrar que existem localizadores pessoais, a preços cada vez mais acessíveis, e que será de equacionar esta opção em comparação com os mais tradicionais telemóveis que hoje são oferecidos mesmo aos mais novos.

Um localizador pessoal, mesmo que não possa ser acedido, desde que seja conservado ligado fornece informações posicionais precisas e permite localizar com rapidez quem o transporte, sendo um dos instrumentos mais eficazes para recuperar alguém desaparecido.

Quando usados com bom senso e adequação a cada situação e caso específico, os recursos tecnológicos actualmente existentes podem dar um contributo importante na prevenção ou resolução de situações de desaparecimento, mas nunca poderão ser um substituto para a prudência e a atenção que é dever de todos transmitir aos mais novos.

2 comentários:

alentejo é lindo disse...

É triste e doloroso o desaparecimento de qualquer ser humano, ainda para mais se for uma criança e pela forma que foi.
Mas o que ainda é mais inaceitável é forma como estão a denegrir as nossas forças de investigação e o sitio onde sucedeu este infeliz acontecimento. Não devemos esquecer que tudo aconteceu e só aconteceu pelo desleixo de duas pessoas...os Pais. Eles sim são os principais culpados.
Para finalizar só gostaria de vos dizer que Madeleine não é a única criança desaparecida ou a desaparecer. ASS Ricardo. Lagos

Nuno Cabeçadas disse...

Olá Ricardo

A PJ não estava preparada nem soube lidar com este caso em termos mediáticos e penso que isso veio a prejudicar a sua própria imagem e o andar das investigações.

Ao ceder à pressão dos media britânicos, dando conferências de imprensa, emitindo comunicados e aceitando uma exposição a que não estava habituada, a PJ criou as condições para ser denegrida, pois uma investigação não é linear e o segredo de justiça em Portugal é diferente do que vigora em Inglaterra.

Penso que foi desta cedência que resultaram muitos dos problemas, os quais vieram a afectar a região e o País.

A Maddie não foi a única a desaparecer e lamento que para procurar as crianças portuguesas não tenham sido mobilizados os mesmos recursos nem actualizadas as fotos:

http://veraoverdeorg.blogspot.com/2007/05/necessidade-de-actualizar-as-fotos-das.html

Um abraço