domingo, maio 06, 2007

Falta uma semana para o Portugal de lés a lés ecológico 2007


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Comparação de emissões de escape de gasóleo e biodiesel

Lembramos que já só falta uma semana para o "Portugal de lés a lés 2007", que aqui anunciamos e cujos detalhes podem ser encontrados no fórum da "Nova Energia".

As vinte vagas de inscrição gratuitas já se encontram esgotadas, mas a organização admite mais oito veículos participantes que terão que suportar os custos de participação nesta inciativa.

Para o reabastecimento ao longo do percurso, existem pontos de apoio de modo a que os participantes possam reabastecer os seus veículos com combustíveis alternativos.

O chamado "óleo directo" tem um valor calórico semelhante ao gasóleo, pelo que não afecta o rendimento do automóvel, e pode ficar bastante mais barato, dado que adquirido em supermercados, o preço tende a ficar abaixo dos 75 cêntimos por litro.

No entanto, são muitos os utilizadores que recorrem a óleos usados que lhes são oferecidos por restaurantes e particulares e que são filtrados de modo a eliminar impurezas.

Relativamente ao motores a gasolina, a dificuldade legal no acesso ao bioetanol, à base de álcool etílico, levou a que não haja participantes que recorrem a este combustível alternativo muito utilizado no Brasil.

As restrições à venda de álcool etílico, que apenas se comercializa em pequenas embalagens para fins medicinais, deve-se à possiilidade da sua incorporação no vinho, evitando assim uma falsificação particularmente fácil de realizar, mas compromete a sua utilização como combustível alternativo.

Esta é uma iniciativa que merece ser acompanhada e divulgada, dado abrir novas perspectivas sobre o uso de fontes de energia alternativas, mais limpas e ecológicas, mas também mais disponíveis e virtualmente inesgotáveis, esperando que rapidamente exista uma legislação mais flexível e pontos de abastecimento em número suficiente de modo a garantir a sua viabilidade.

Por outro lado, esta iniciativa vem afastar alguns mitos e combater posições fundamentalistas que em nada defendem o ambiente nem contribuem para o progresso económico.

Um convite ao poder político, no sentido de acompanhar esta iniciativa, seria, eventualmente uma forma de sensibilização para que fossem adoptadas as medidas necessárias à divulgação destes novos combustíveis e se revisse a legislação demasiado restritiva que condiciona a venda do álcool etílico, abrindo assim portas a mais uma alternativa aos cada vez mais caros e poluentes combustíveis fósseis.

Entretanto, agradecemos a quem possa divulgar esta iniciativa e sensibilizar quem possa contribuir para a revisão da legislação em vigor e no estabelecimento de redes de abastecimento, indispensáveis para que os novos combustíveis tenham uma aceitação generalizada.

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