Um Be-200 em acção na Sardenha
Com a inesperada chegada de um segundo concorrente, um processo que parecia ter um vencedor certo, fruto de um caderno de encargos que parece ter sido feito à medida do Be-200, a falha de documentação do Beriev não pode ser aceite pelo júri do concurso, tendo este concedido um prazo para que esta deficiência fosse regularizada.
Recordamos que este é um assunto que temos vindo a acompanhar e a analisar em diversos textos e que, naturalmente, será objecto de novas abordagens no futuro.
O desfecho deste concurso interessa-nos em dois aspectos distintos, sendo, naturalmente, o primeiro o seu resultado no respeitante ao resultado do mesmo, e o segundo no aspecto da transparência do processo que, tal como outros que envolvem o Estado, levantam muitas dúvidas.
O intuito deste texto é, sobretudo, o de recordar aos nossos leitores que mais se interessam por este tema, a importância deste concurso e as implicações que tem nas relações de confiança que devem existir entre os cidadãos e o Estado, sendo que acompanhar atentamente esta situação pode ser um contributo para o esclarecimento de negócios que levantam justificadas dúvidas.
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2 comentários:
Olha, quanto aos helis médios, partem para Moscovo amanhã a equipa de pilotos portugueses para formação nos Kamov e voltam dentro de 3 semanas. A malta do exército também vai operar com estes helis. E a GNR já anda a dizer que são todos deles (eheheh é mesmo para rir, este tipo de comportamentos)
A época de fogos já começou e são treinados nesta altura (!) Estava previsto irem desde Novembro. Mas como é hábito português, adiaram isto tudo devido a problemas técnicos legais. É tão bom ser português... É tudo à pressa e com uma grande fezada. :-)
Já agora, os Kamov vêm em avião de carga e aterram em Alverca para serem aí montados (têm lá a OGMA e os técnicos e equipamentos necessários). Acho que os Ecureuil vêm pelos Alpes até cá, pilotados por malta contratada pela Heliportugal ou outra...
Não sei porque é que se deram ao trabalho de fazerem um concurso público para alugarem o Beriev. É óbvio que este governo não quer outro tipo de aeronaves. E é uma excelente escolha na minha opinião.
Olá
Esta situação lembra-me quando, há muitos anos um banco anunciou que ia comprar outro, e antes do negócio feito já estavam a escolher os cargos que iam ocupar.
Três semanas para treino no Kamov não é nada. Se for como os Ka-25, a própria sensação do voo e de controle é diferente do que se experimenta na maioria dos helis ocidentais.
Espero que os nossos pilotos saibam ao menos bom inglês técnico, assumindo que não saibam russo :)
Quanto aos Be-200, o que me incomoda é o processo e o quererem fazer das pessoas parvas, como se o concurso não fosse feito à medida. Só lamento é que os concursos sejam feitos baseados em características e não em função dos resultados que se pretendem obter.
Um abraço
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