quinta-feira, maio 10, 2007

Placa WiFi D-Link DWL G520+ - 3ª parte


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Écran de configuração WEP

A instalação do "software" da placa, após o equipamento ser ligado, decorre de forma automática, podendo a maioria dos parâmetros ser deixados com os valores de origem, mas parte da configuração tem que ser feita manualmente, nomeadamente a respeitante às restrições de acesso que implementamos.

A configuração da placa para aceder ao ponto de acesso fornecido pelo "router" depende do nível de segurança que tenhamos decidido implementar de modo a evitar acessos indevidos, algo absolutamente obrigatório para proteger a rede de intrusões e como forma de evitar fornecer um acesso grátis a toda a vizinhança.

No nosso caso, optamos por uma chave WEP com 10 caracteres hexadecimais e selecionar um canal específico, mas poderá haver "routers" ou situações onde, cumulativamente, só o acesso de determinadas placas, determinado pelo endereço físico destas, também designado por "Media Access Control (MAC) address", pode ser autorizado.

Para além disso, o "router" dispõe de uma "firewall", que se adiciona às implementadas por "software" em cada um dos equipamentos a ele ligados, e de uma traslação de endereços de IP, como forma de reforçar os meios de defesa contra eventuais intrusões.

Neste aspecto, queremos recordar que existe uma responsabilidade efectiva de quem proporciona o acesso e que o detentor do contrato, facilmente identificável pelo prestador de serviço, poderá ser responsabilizado por crimes ou ilegalidades cometidas através de um sistema que não protegeu devidamente.

Esta questão legal, a que se adiciona um eventual pagamento por tráfego ou uma degradação das prestações dos sistema, devem constituir um alerta para quem implemente um sistema de acesso sem fios, o qual carece de um planeamento mais rigoroso do que uma rede onde existe a necessidade de uma conexão física.

Lamentavelmente, situações de acesso anónimo legais existem, sendo exemplo disso os "jardins digitais", cuja inexistência de controle já foi diversas vezes denunciada sem que a Câmara Municipal de Lisboa tenha respondido ou tomado medidas que corrijam este problema.

Com um conjunto de placas "wireless", a que se adicionam algumas ligadas por cabo, um "router", e uma antena, o acesso de que dispomos via um "modem" de cabo permite a um conjunto de computadores comunicar entre sí e aceder à Internet com a rapidez e segurança possível nos dias de hoje e dentro das habituais limitações orçamentais.

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