quarta-feira, março 01, 2006

A "eprom" - 2ª parte


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Eprom, vendo-se a marca no topo

Conforme mencionamos anteriormente, dentro destes integrados estão todas as informações que o microprocessador irá utilizar para fazer a gestão do motor e é a alteração destes dados, através da substituição da "eprom" que irá permitir obter um maior rendimento do motor.

A substituição da "eprom" deve ser feita preferencialmente por alguém com experiência, com a bateria do automóvel desligada e tendo-se o cuidado de verificar a correcta orientação desta no "socket" em que é encaixada.

Deve-se ter em atenção que existe uma marca numa das extremidades do "socket" e outra na "eprom", tal como é visível na fotografia, devendo os dois ficar na mesma direcção.

Por outro lado, todos os pinos devem estar correctamente encaixados e a fazer contacto, para o que é necessário premir a "eprom" contra o "socket" com alguma energia mas sem nunca forçar.

Certifique-se da orientação e colocação da "eprom" e, se necessário, peça a opinião de um especialista em mecânica ou electrónica, só ligando a bateria depois de se certificar de que a instalação está correcta.

Também se deve guardar cuidadosamente a "eprom" anterior, pois se por alguma razão for necessário voltar a repor a situação de origem, bastará voltar a fazer a repectiva troca.

Em certos modelos de automóveis, como o Renault Clio, em que a "eprom" aparece soldada, é necessário retirá-la com o máximo cuidado e soldar no seu lugar um "socket" onde será colocada a "eprom" modificada.

Nalguns casos, especialmente em motores turbodiesel, este bloco também repõe o valor original do "checksum", sem o que o motor poderá não arrancar ou parar após poucos segundos de funcionamento.

Após a troca da "eprom", e depois de voltar a repôr as conexões da bateria, pode ligar o automóvel.

Provavelmente notar-se-á inicialmente alguma irregularidade de funcionamento enquanto o motor não memoriza as novas instruções, mas após breves instantes, e depois de testar os vários regimes, irá voltar a ser tão regular como antes, com a vantagem de uma maior potência e binário a partir de regimes mais baixos.

Este primeiro teste deve ser realizado em circuito fechado ou numa área de pouco movimento, vigiando com atenção o comportamento do motor nos seus vários regimes de funcionamento.

Também é aconselhável, e não deixa de ser interessante, recorrer a um banco de ensaio para que melhor se possam aferir as alterações realizadas.

No próximo texto, serão abordadas as alterações realizadas, seguindo algumas técnicas de um preparador especializado.

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