domingo, abril 09, 2006

Escola de bombeiros será reforçada


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Bombeiros em aprendizagem

A Escola Nacional de Bombeiros de Bragança deverá ser reforçada, segundo a intenção manifestada pelo Secretário de Estado da Administração Interna, Ascenso Simões.

A escola existe há mais de dez anos, mas desde o início que ocupa instalações precárias, junto ao Governo Civil e actualmente está a rebentar pelas costuras, com a sua capacidade de formação completamente esgotada por falta de espaço.

A Câmara de Bragança cedeu, há vários anos, um terreno para construir novas instalações, mas o processo nunca avançou.

Ascenso Simões salientou, em Bragança, que o Ministério a que pertence já reuniu com a direcção da Escola Nacional de Bombeiros para tratar do assunto e deixou claro que é importante que a escola se mantenha no distrito, se bem que com valências diferentes.

No entanto, para que a escola continue é preciso "encontrar o local definitivo para a sua instalação", prosseguindo, agora, negociações com a Câmara de Bragança para se encontrar uma solução.

Há, porém, a hipótese da escola vir a mudar de concelho, tendo o presidente da autarquia de Vimioso manifestado interesse em receber o pólo.

Quanto aos quartel dos Bombeiros Voluntários de Bragança, ainda não há novidades sobre obras de reparação, ao abrigo do programa de Trabalhos de Natureza Simples.

Ascenso Simões acrescentou que ainda está em vigor o despacho governamental que suspende obras em quartéis, e que só a partir do segundo semestre deste ano é que a situação será alterada.

O governante lembrou, ainda, que é preciso resolver problemas estruturais do quartel dos Bombeiros de Miranda do Douro, que ameaça ruir, "o que é uma informação preocupante", se bem que tenha acrescentado que há "outras situações graves em todo o país".

As obras em quarteis, actualmente sem apoio governamental, acabam por ficar paralizadas e, conforme o próprio Secretário de Estado da Administração Interna admite, em situação de grave degradação, mas que nalguns casos ronda o estado de ruina, esperando-se que a partir do segundo semestre haja verbas disponíveis para ultrapassar este problema.

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