"Site" do Automóvel Clube Portugal
A ideia de um Projecto que aliasse o voluntariado na prevenção de incêndios florestais com o todo o terreno, o turismo rural e o desenvolvimento do Interior surgiu como resposta aos graves incêndios do Verão de 2003 e à manifesta incapacidade de o Estado dispor dos meios necessários à sua prevenção.
Tornou-se então óbvio que a sociedade civil teria um papel fundamental nesta luta e que só com a participação de todos seria possível obter resultados positivos.
A opção de contactar o Automóvel Clube de Portugal (ACP), como o maior clube português, dotado de uma infraestrutura importante e com uma rede de parceiros em todo o País e abarcando múltiplas áreas de actividade, pareceu a escolha óbvia, dada a necessidade de obter credibilidadede e suporte institucional.
Após uma primeira resposta favorável por parte do então Presidente do ACP, seguiram-se reuniões preparatórias e foi tomada a decisão de contactar aqueles que mais directamente estão envolvidos no combate aos incêndios florestais, de modo a auscultá-los e decidir de acordo com as respectivas necessidades.
Foi então marcada uma reunião, onde o ACP esteve representado pelo então Director de Marketing, com o Presidente da Liga de Bombeiros Portugueses (LBP), Dr. Duarte Caldeira, que manifestou o seu apoio e, na altura, contactou o Presidente do Instituto de Conservação da Natureza, de modo a que o principal esforço fosse efectuado nas áreas protegidas, nomeadamente naquelas que estão integradas na rede "Natura 2000".
A Direcção do ACP da altura, após diversas reuniões e esclarecimentos, aprovou o que na altura foi designado por "Operação Verão Verde", que seria uma actividade do Clube para os sócios, apoiada por parceiros institucionais, e com a perspectiva de se transformar numa realização anual.
Com a eleição de uma nova Direcção, que se mantém actualmente, deixou de haver resposta por parte do ACP, não obstante a reunião com a LBP e a aprovação do ICN, que esperavam a colaboração do Clube na prevenção dos incêndios florestais.
Aliás, o ICN, que já na altura enfrentava sérias dificuldades financeiras, continuou a insistir, sem resultados, no sentido de ser apoiado pelo ACP através de uma iniciativa que, na altura, não se concretizou, não obstante os compromissos assumidos.
Com o atraso derivado da falta de resposta, tornou-se óbvio que não era do interesse da recém-empossada Direcção promover a "Operação Verão Verde", e o sucessivo adiamento inviabilizou qualquer acção em 2004.
Durante o ano de 2005, insistimos novamente com o ACP, enviando uma carta registada com aviso de recepção, após diversas mensagens e telefonemas sem qualquer resposta, facto tanto mais lamentável quando um sócio de um clube, gozando de plenos direitos que lhe permitem votar para os respectivos orgãos directivos, tem direito a uma resposta por parte da Direcção.
Não obstante o historial com a actual Direcção, porque cremos que é do interesse de todos, voltamos a instá-la a responder às nossas questões e dizer, defenitivamente, se quer ou não colaborar no Projecto que temos promovido perante várias entidades públicas e privadas.
Actualmente, aguardamos esta resposta, no sentido de tomar algumas decisões estratégicas para o nosso Projecto, as quais dependem dos apoios obtidos.
Entretanto, apelamos aos nossos leitores, muito especialmente aos que sejam sócios do ACP, para que enviem mensagens ao Secretariado, instando a Direcção de um Clube que tem estatuto de utilidade pública a promover ou coloborar em iniciativas de prevenção de incêndios florestais.
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