sexta-feira, maio 25, 2007

Recuperação de informação em discos rígidos - 4ª parte


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Visíveis dois discos e uma partição desconhecida

Um processo de recuperação implica obrigatoriamente uma verificação dos dados, mesmo que tal seja moroso, pelo que só será dada como concluida quando todos os ficheiros a recuperar sejam abertos individualmente e o seu conteúdo verificado, sendo então de equacionar o que fazer caso se verifique haver a impossibilidade utilizar parte dos dados que se pretende recuperar.

Neste último caso, é de equacionar, novamente, o custo de uma operação em laboratório contra o valor dos dados que se possam perder, sendo possível que, mesmo com recurso a outras técnicas, a recuperação seja impossível dado, por exemplo, ter havido um erro de leitura ou escrita ou mesmo um problema a nível físico que fez perder para sempre essa informação.

Será, também, de testar um programa de recuperação diferente, pois a um algoritmo ou a um método de abordagem diverso, podem corresponder outros resultados, sendo esta uma das razões pelas quais o processo nunca deve alterar o conteúdo original do disco, mas tão somente tentar reconstituir a sua estrutura noutro local.

Caso se tivesse tentado, como acontece com alguns utilitários de gestão de discos ou antí-vírus, proceder a uma operação directa sobre o disco original, em caso de insucesso os dados poderiam ter sido alterados e uma nova tentativa defenitivamente comprometida, perdendo-se a totalidade da informação do disco.

Este é apenas um conjunto de princípios e métodos que temos utilizado, mas que poderão diferir caso a opção seja por um "software" diferente, e destina-se a lançar algumas pistas de reflexão relativamente a um assunto que, curiosamente, tende a ser esquecido mesmo em publicações da especialidade.

Logicamente, independentemente das possibilidades de sucesso, o mais aconselhável é efectuar cópias de segurança com a periodicidade adequada, evitando assim possíveis dissabores e um sem número de preocupações caso surja um imprevisto.

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