Car jacking: um crime cada vez mais comum
Não sendo uma novidade, já que este tipo de alarme tem sido aqui mencionado por diversas vezes na sua versão para veículos e individual, é uma solução interessante, que deveria ser implementada em conjunto com uma seguradora, reduzindo a componente referente a roubo ou furto da viatura a quem instalar um sistema deste tipo na respectiva viatura.
No modelo apresentado na reportagem, que implementa as características básicas que mencionamos previamente, falta a possbilidade de receber informação dos sensores do "airbag", enviando automaticamente um alarme para um número pré-programado, tal como a União Europeia pretende como norma.
A possibilidade de imobilizar o veículo, comum a muitos destes sistemas, é de extrema importância, mas tem que ser usada com extrema cautela, sobretudo quando se desconhece se estão no interior outros que não os assaltantes, razão pela qual esta opção deve ser equacionada a um nível profissional.
O sistema proposto na televisão, para além de várias vezes mais caro do que s que aqui mencionamos, implica, ainda, uma mensalidade de 7 euros, algo que podia ser evitado caso este serviço fosse prestado por uma seguradora ou, por exemplo, pelo Automóvel Clube de Portugal, que possui um "call center" com as competências adequadas para responder a este tipo de situações ou poderá encaminar o contacto para as autoridades policiais.
Num ano em que o "car jacking" surge como um dos crimes em maior expansão no nosso País, o recurso a localizadores que integram alarme, GPS e GSM poderá ser um contributo para dissuadir alguns criminosos, sobretudo se aliado a outros meios e a atitudes prudentes por parte dos proprietários, mas que não substitui uma investigação criminal competente e eficaz.
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