terça-feira, março 31, 2009

Incidência em áreas protegidas - 4ª parte


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Um incêndio florestal em Portugal

Num ano em que se fala de investimento público, derramando autênticas fortunas para promover projectos de retorno mais do que duvidoso, muitos baseados em falsas permissas, uma pequena fracção destas verbas pode garantir a sustentabilidade de áreas protegidas, não apenas do ponto de vista económico, mas também a nível ambiental, facto que terá também um importante retorno financeiro.

O mecenato na sua vertente ambiental pode e deve desempenhar um papel relevante, nomeadamente através da participação de empresas que forneçam meios e equipamentos, como veículos e ferramentas, serviços, que incluam telecomunicações e hotelaria, bem como gasolineiras, que dispensem combustíveis, permite, com o recurso a voluntários, promover diversas acções quase sem custos para as entidades oficiais.

Várias das possibilidades, quer em termos de programa, quer de organização, quer mesmo a nível de apoios foram já explanadas em textos anteriores, sendo que este tipo de acção é tanto mais necessária quanto mais escassos são os recursos disponibilizados pelas entidades públicas, confrontadas com os eternos problemas orçamentais que resultam, essencialmente, de uma prioritização completamente errada.

Num ano de crise e de restrições, sugerimos quer a releitura deste conjunto de textos, que serviram de base à elaboração de diversas propostas, e a sua implementação sobretudo nas áreas protegidas, onde o mecenato ambiental faz especial sentido.

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