O aumento de emissões poluentes em Portugal tem vindo a atingir valores alarmantes, ultrapassando todas as previsões e arriscando-se a elevadas penalizações pelo não cumprimento do Protocolo de Quioto.
Entre os factores que têm aumentado as emissões encontram-se as derivadas da poluição automóvel, factor que não tem sido combatido pelos Governos, nomeadamente devido aos atrasos dos diplomas que regulam os combustíveis alternativos como o Biodiesel, que só neste Orçamento Geral do Estado é regulamentado após insistência de organizações ambientalistas como a Quercus.
Há, no entanto, muitos outros factores para além do aumento das emissões dos veículos motorizados, e as vagas de incêndios florestais que ocorrem anualmente também têm dado um contributo importante para o agravar deste problema.
Lamenta-se que um País onde a única solução para compensar o desperdício é a de aumentar as receitas, se arrisque a ter de comprar quotas de emissão no mercado internacional e não recorra a soluções simples, do conhecimento público, e que muitas vezes apenas carecem de enquadramento legal sobretudo a nível da fiscalidade.
Esquece-se o Governo que a uma pequena perda imediata de receitas fiscais provenientes dos combustíveis, corresponde uma menor dependência energética do exterior e o não pagamento de elevadas taxas devido aos níveis de emissões poluentes, facto que, mesmo esquecendo as questões ambientais, é verdadeiramente preocupante na actual conjuntura económica.
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1 comentário:
Olá
Já visitamos e colocamos o link.
Um abraço
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