Motor a gasolina com gestão electrónica
De entre os vários modos de funcionamento de sistemas de injecção em motores a gasolina distinguimos os seguintes modelos:
Injecção directa
O combustível é injectado directamente na câmara de combustão, como acontece com os motores diesel.
Injecção indirecta contínua
Todos os injectores estão abertos enquanto o motor trabalha.
Injecção indirecta intermitente
O combustível é injectado durante parte do ciclo, sendo o período de injecção coordenado com o cíclo do motor a 4 tempos.
Injecção indirecta sequencial
O período e duração da injecção acontece num instante preciso e previamente definido do ciclo de funcionamento do motor. Isto acontece imediatamente antes da abertura da(s) válvula(s) de admissão.
Por outro lado, os sistemas de injecção podem operar nos seguintes modos:
Mecânica através de uma bomba volumétrica de alta pressão controlada pelo motor. Esta injecção apenas pode ser indirecta intermitente, sendo exemplo as injecção Bosch, Spica e Kugelfisher.
Mecânica intermitente com distribuidor, como o caso da Lucas com distribuidor rotativo.
Por debímetro, também com distribuidor mecânico como o da Bosch, K/KE Jetronic, DVG e Zenith.
Intermitente, como a Bosch L/LE Jetronic, LH Jetronic ou Motronic.
Electrónica sem debímetro, com mistura indirecta, como a Bosch D Jetronic, Lucas e Weber-Marelli.
Electrónica cartográfica, como a Solex ou Renix.
Específicas, usadas sobretudo em sistemas de alto rendimento e destinadas quase exclusivamente à competição dados os altos custos envolvidos na sua concepção e desenvolvimento.
O gráfico anexo ilustra um motor Alfa Romeo Twin Spark, com injecção electrónica, tendo a particularidade de possuir duas velas por cilindro, controlado por um sistema de gestão electrónica Bosch.
No próximo texto serão mencionados alguns dos parâmetros que são habitualmente alterados para obter um maior rendimento.
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