quarta-feira, agosto 02, 2006

Banco de voluntariado da Lousã com 146 inscritos


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Fotografia da Lousã

O município da Lousã tem constado várias vezes deste "blog" como exemplo do que se faz de melhor em termos de prevenção e combate aos incêndios florestais, incluindo-se neste capítulo diversas medidas ou iniciativas que devem ser tido como exemplos e o esfoço dos elementos do CMA aí localizado.

Depois da implementação de zonas de silvicultura de descontinuidade, evitando grandes extensões de áreas combustíveis, de modo a facilitar o trabalho dos bombeiros, a criação de condições propícias à colaboração da sociedade civil, através do recurso ao voluntariado, obriga-nos a voltar a mencionar este Município.

Até final de Julho, um total de 146 voluntários inscreveu-se, no Banco de Voluntariado da Lousã, sendo que a maior percentagem, 59 cidadãos, optou pela colaboração a nível da Protecção Civil Municipal.

De salientar que o voluntariado no concelho da Lousã exerce-se em diferenciadas áreas de intervenção, como a Educação, a Solidariedade Social, a Saúde, a Cultura ou o Desporto, num total de 17 entidades.

O Banco de Voluntariado da Lousã foi constituido em Novembro de 2003, tendo desde então uma elevada adesão por parte de cidadãos e entidades e assume-se como um "veículo de fulcral importância, tentando optimizar os recursos locais e como forma de promover a humanização na prestação de cuidados à comunidade".

Temos insistido, desde o início, na inclusão de voluntários no esforço de prevenção dos fogos florestais, não só através da participação em actividades concretas, mas também como forma de unir a sociedade em torno de causas comuns.

Mas também somos da opinião de que deve haver uma forma de retribuição, nomeadamente em termos de formação, ou mesmo a nível fiscal, que diferencie quem opta por desenvolver uma actividade solidária de quem se alheia dos problemas que todos enfrentamos.

Assim, será do interesse de todos que aos voluntários sejam devidamente acarinhados e valorizados, de forma a que estes, enquanto servem de exemplo aos restantes cidadãos, sintam na prática uma discriminação positiva por parte da sociedade que servem.

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