sexta-feira, agosto 04, 2006

Respiração Boca-A-Boca

Quando alguém é vítima de asfixia (em virtude de afogamento ou de inalar fumo no contexto de um incêndio) a rapidez nos prontos socorros é essencial. Já anteriormente tinhamos escrito um texto sobre como prestar prontos-socorros a gatos vítimas de asfixia. Para aqueles que não saibam como ministrar respiração boca-a-boca a seres humanos, aqui ficam os passos a seguir:

1º) Certifique-se que as vias respiratórias não estão obstruidas por qualquer objecto estranho ou secreção que impeça a passagem de ar. Endireite o pescoço da vítima para que o ar possa passar; ponha uma mão na nuca e levante o pescoço; apoie a outra mão na testa e force a cabeça para trás. Se puder, enrole uma pequena toalha e ponha-a debaixo do pescoço da vítima, de modo a manter a cabeça inclinada para trás. Em seguida, abra a boca, pressione a língua para baixo e veja se há algum objeto ou secreção que impeça a passagem de ar. Caso haja remova-o com os dedos.

2º) Caso a vítima continue a não respirar, alargue as suas roupas, mantenha o pescoço dela esticado e dê início à respiração artificial.

3º) Feche as narinas da vítima usando os dedos da mão que está sobre a testa.

4º) Inspire fundo, abra a sua boca e coloque-a sobre a boca da vítima (se for uma criança, cubra também o nariz com sua boca).

5º) Sopre o ar até ver que o tórax da vítima se movimenta como quando se respira normalmente. Use força com adultos, suavidade com crianças.

6º) Retire a sua boca, para que a pessoa possa expirar.

7º) Mantenha o ritmo de 18 a 20 respirações por minuto, no caso de adultos, e 15 a 18, no caso de crianças.

8º) Se verificar que a vítima voltou a respirar, interrompa a respiração artificial, mas mantenha-se vigilante. Ela pode parar de respirar novamente.

Por fim, mesmo que a vítima não volte a respirar sozinha, se possivel não desista até que chegue a ambulância. Há casos documentados de socorristas que não desistiram, mesmo quando todos em volta lhes diziam que não valia a pena e que a vítima já estava morta; e a cuja persistência e coragem elas devem a sua vida.

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